sexta-feira, 12 de fevereiro de 2016

Avaliação do ciclista

ciclo da pedalada

         AVALIAÇÃO DO CICLISTA
         Ciclo da pedalada
      O ciclo da pedalada é dividido em duas fases: Fase de propulsão –de O°a 180° Fase de Recuperação –180°a 360° Além da divisão por fases, o ciclo da pedalada também pode ser dividida em quatro partes iguais ou quadrantes: No primeiro quadrante as forças são aplicadas para baixo e para frente, já no segundo quadrante, estas são aplicadas para baixo e para trás. No terceiro quadrante as forças são aplicadas para trás e para cima e no quarto quadrante são aplicadas para cima epara frente.
       
Aprendizado motor.
O movimento circular com aplicação de forças nos 360°, envolve um sincronismo de vários grupos musculares: Motores Primários, Motores Secundários, Estabilizadores...
Principais articulações*
COXOFEMORAL: A cabeça do fêmur articula-se com o acetábulo do osso ilíaco, a articulação do quadril é sinovial do tipo bola e soquete, demonstram alto grau de mobilidade. Possui três eixos e três graus de liberdade.
Movimentos permitidos pela articulação do quadril: Flexão/Extensão –Plano sagital
Abdução/adução –Plano frontal
Rotação lateral/ Rotação medial –Plano transverso
* Quando analisamos o movimento do ciclista na bicicleta, é possível perceber que as articulações do quadril e joelho são as que apresentam maior amplitudede movimento comparadaà articulaçãodo tornozelo.
Principais articulações
TIBIOFEMORAL: Essa articulação é classificada com sinovial dobradiça, é a maior e a mais complexa articulação do corpo. Possui dois graus de liberdade e dois eixos de movimento.
A articulação do joelho é formada por três fases articulares (duas tibiofemorais e a patela femoral).
Movimentos permitidos pela articulação do joelho: Flexão/Extensão –Plano sagital
Rotação Medial / Rotação Lateral –Plano Horizontal

 Fase de Propulsão 
O quadríceps começa a aplicar força sobre os joelhos, no sentido horizontal para frente a partir da posição 1 horas. 
1º quadrante: os glúteos passam a contribuir para o movimento na forma de um torque, simultaneamente direcionado para frente e para baixo.
2º quadrante: quando a alavanca do pedal está a frente e ultrapassa a linha horizontal os quadríceps deixam de participar do movimento (a partir da posição 4 horas) permitindo que um novo agrupamento muscular passe a aplicar forças sobre os pedais, um puxada para trás é realizada , os extensores da coxa (glúteo máximo, semitendinoso, semimembranoso e bíceps do fêmur ) aplicam uma força descendente - esse torque adicional é criado, pela contração dos flexores do joelho (grácil, poplíteo, semimembranoso e semitendinoso).
Fase de Transição
2º e 3º quadrante: Os flexores do joelho iniciam a puxada da alavanca do pedal para trás (entre as posições 4 e 7 horas)durante esse ponto em que é ativa a musculatura flexora do joelho os glúteos relaxam, pois a força descendente pede efeito quando os pedais atingem a posição entre 4 e 5 horas.
Fase de Recuperação
3º e 4º quadrante: Nessa fase a articulação do joelho atua apenas como dobradiça, pois a continuação do movimento é realizada por inércia até o ponto para aplicação de força, novamente pelos extensores da coxa. Quando contraído, realizando movimentos em círculos os músculos trabalham em coordenação com as alavancas do pedal, proporcionando força constante.
  Há três grupos musculares distintos envolvidos na correta mecânica da pedalada, o Quadríceps inicia o movimento na posição 1 horas; A altura da posição 1 hora os Glúteos passam a contribuir para o movimento; por volta da posição 3 horas a participação dos Quadríceps é finalizada; os flexores do joelho, então assumem o movimento e conduzem os pedais até a posição entorno de 7 ou 8 horas. A Medida que a musculatura posterior da coxa vai diminuindo sua atuação os Quadríceps começam a contrai-se novamente.




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